terça-feira, 2 de junho de 2009

Amor Liquido

O título acima é sugestivo. Para os desavisados poderia ser algo a ser consumido com a compra de um vidro contendo o tal liquido. Mas não, ele é bem concreto e nos revela a realidade preocupante que vivemos nos dias atuais.
Amor liquido é um livro, e por incrível que pareça não possui a pretensão de ser a última verdade (que é a pretensão dos livros de auto ajuda).
Zygmunt Bauman nos radiografa a modernidade “liquida” em que vivemos e que traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos. Ele nos fala desse amor, tanto nos relacionamentos pessoais e familiares quanto no convívio social com estranhos.
Pontuado por quatro capítulos e amarrado por temas que nos perturbam, o livro trata da insegurança inspirada por essa condição, que estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos.
“Amor liquido” é uma das fontes de pesquisa que o Anarquia vem destrinchando para o trabalho “O beijo”. Ele faz parte de uma extensa produção intelectual de Bauman onde ainda integra outros livros como: Medo Liquido, tempos liquido, modernidade liquida, vida liquida entre outros.
Sensível e brilhante Zygmunt Bauman faz deste livro, mais que uma triste constatação, um alerta revigorante.

De: Michael Felipe Carnelós do Nascimento, 19 anos, Estudante do Curso Superior de Tecnologia Comunicação e Computação Gráfica, terceiro semestre, na Universidade Paulista - Campus Swift em Campinas. Este artigo foi escrito para a disciplina Ética e Legislação na Comunicação, lecionada pelo prof. Arnaldo Silva.